25 de Abril. Para quem tem, por esta altura, dezoito aninhos não é mais do que um feriado (vejam lá que este ano até calha a uma sexta-feira. Que jeito dá aos funcionários públicos que podem fazer “ponte” logo na quinta à tarde).
Mais um 25 de Abril e lá surgirão as usuais peças de jornalismo (?) televisivo a interrogar os jovens deste país sobre o que aconteceu no vigésimo quinto dia de Abril de 1974. A maior parte vai fazer figura de urso, mas não faz mal. O que interessa é dizer aos amigos e à família que apareceu na televisão.
Mais um 25 de Abril e lá surgirão as usuais peças de jornalismo (?) televisivo a interrogar os jovens deste país sobre o que aconteceu no vigésimo quinto dia de Abril de 1974. A maior parte vai fazer figura de urso, mas não faz mal. O que interessa é dizer aos amigos e à família que apareceu na televisão.
O 25 de Abril foi… continuar esta frase seria lixar o 1º programa. É precisamente isto que queremos saber. O que significa, ou significou, esta data. Como foi viver antes dela, no tempo da “antiga senhora”, da PIDE, do Pátria, Deus e Família, das escolas separadas para cada um dos sexos, da Mocidade Portuguesa, da pasta medicinal Couto…
Será que “o que este país precisa é uma ditadura”, como, cada vez mais, se vai ouvindo? Ou “com Salazar é que isto lá ia?”
Falando nesse senhor… que conclusão tirar do facto de o professor de Economia de Santa Comba Dão ter vencido o concurso “Maior Português” (uma das maiores idiotices da história da estação pública, verdade seja dita, a par, mesmo, do programa do Malato!), eleito pelos portugueses?
E não esquecer a questão vital: “Onde é que vocês estavam no 25 de Abril?”